COLUNA CÉSAR SANTOS – JORNAL DE FATO
A foto acima, que ilustra o comentário, é do prefeito Allyson Bezerra em audiência com o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhado por outro ministro, Fábio Faria (Comunicações), e de Brenno Queiroga, que era secretário de alguma coisa em Mossoró. A data da reunião: 29 de dezembro de 2021; a pauta: liberação de R$ 15 milhões para investimentos na saúde pública da cidade.
O fato foi amplamente divulgado pela mídia oficial, inclusive, no site da Prefeitura. Confira CLICANDO AQUI
Em janeiro de 2022, só que dessa vez pouco divulgado, os recursos federais foram creditados no Fundo Municipal de Saúde, com a rubrica do “Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo de Atenção Especializada no montante de R$ 15.000.000,00”
Os recursos – carimbados – deviam ser investidos da seguinte forma:
– Construção de uma Policlínica no Grande Alto de São Manoel;
– Construção de quatro unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPSs), que hoje funcionam em prédios alugados;
– Construção de duas unidades de acolhimento (uma adulto e uma infantojuvenil);
– Aquisição de duas ambulâncias ALFA para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);
– Aquisição de equipamentos para o setor de atenção especializada.
Hoje, 19 meses depois, pergunta-se: os recursos foram devidamente aplicados? A gestão municipal construiu a Policlínica do Alto de São Manoel? Os quatro CASPSs foram construídos?; as unidades de acolhimento saíram do papel?; as duas ambulâncias ALFA foram compradas?
São perguntas que exigem respostas (sérias e verdadeiras) em nome da transparência da coisa pública.
Com a palavra, o prefeito Allyson Bezerra.
Onde foram aplicados os R$ 15 milhões da saúde em Mossoró
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