Assembleia de Deus de Porteira fechada
Tem sido de altos e baixos a relação entre a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) e o líder da Assembleia de Deus em Mossoró, pastor Antônio Miranda.
A indisposição bilateral teve início logo nos primeiros dias de gestão, quando Allyson decidiu não aceitar o nome indicado por Miranda para seguir na direção do Colégio Evangélico (hoje Escola Municipal Maurício Fernandes). A questão é que o prédio onde funcionava a escola pertencia à Igreja Assembleia de Deus, que sempre indicava o diretor da unidade de ensino. Ocorre, porém, que a diretora sempre foi ligada à ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Allyson preferiu desagradar ao pastor a ter que manter o nome da gestora.
As rusgas duraram muito tempo e a relação seguiu com altos e baixos com outros episódios que desagravam ao pastor Miranda. Agora, parece que finalmente as intrigas ficaram para trás.
É que o prefeito Allyson Bezerra acaba de nomear Wendel Costa Miranda, filho do pastor Miranda, para cargo comissionado de segundo escalão na Secretaria Municipal de Planejamento.
Para se ter uma ideia do esforço de Allyson para não desagradar ao pastor Miranda, basta lembrar que Wendel, que é pastor em Baraúna, atua como diretor da Rádio Libertadora, que pertence à Assembleia de Deus.
Apesar do esforço de Allyson em agradar ao pastor Miranda, muitos assembleianos não veem a nomeação de Wendel com bons olhos.
O Boca da Noite conversou com evangélicos da Assembleia de Deus Mossoró que afirmaram não concordar com o modelo centralizador da gestão de Miranda. As fontes ouvidas pelo portal apontaram que um dos motivos da insatisfação é porque sempre que surge uma oportunidade de participar da política a indicação de Miranda é de pessoas da família. Isso deixa a igreja em estado de choque.
Wendel e sua esposa foram assessores parlamentares até pouco tempo e isso é muito ruim para ser dividido internamente.
Na foto principal, Allyson e o pastor Wendel
Na boca da noite