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Enlameado com denúncias de suspeitas de corrupção, irregularidades em contratos, ilegalidades em nomeações de assessores e de cometimento de crimes eleitorais, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) recorreu ao ridículo para criar uma cortina de fumaça.
O prefeito enviou à Câmara e sua fiel e subserviente bancada governista aprovou o Projeto de Leib 111/2024 criando “a Faixa Prefeital”. Pior: como símbolo oficial do município. Uma patuscada.
Claro que, mesmo com o objetivo de desviar a atenção para tantas suspeitas, a proposta não só demonstra a megalomania de Allyson Bezerra como aponta para o quanto sua vaidade tem assumido ares de doença. Incurável, como deixa transparecer.
Com esse gesto, Allyson volta a flertar com o ex-prefeito Silveira Júnior (de quem foi liderado e com quem guarda tantas semelhanças, que serão delineadas em um artigo futuro). Silveira também, entre tantas patacoadas, passou a colocar a logomarca da prefeitura nos caixões fúnebres distribuídos pela à camada mais humilde da população. Na época, jornalistas – muitos que hoje se calam com as bizarrices de Allyson – passaram a denominar o então gestor de Odorico Paraguassu, icônico personagem da novela O Bem Amado, de Dias Gomes.
A faixa prefeital é um adereço que Allyson coloca na história de Mossoró como uma tremenda burricada. Vai fazer corar de vergonha muitos mossoroenses. Não será surpresa se a cidade passar a servir de chacota.
Para os que votaram a favor da fanfarrice não seria de mau tom homenageá-los também com uma faixa: Os Papangus Enfaixados. Mossoró não merece tanta paspalhice.
Enquanto não for punido por tantos desmandos e crimes dos quais aparece como suspeito, talvez fosse prudente internar o prefeito. Obviamente que muitos dos “seus vereadores” se sentirão confortáveis em ser sua companhia.
Foto – Imagem meramente ilustrativa