Obra traz a assinatura do jornalista mossoroense Carlos Skarlack
Ícones da música mossoroenses, João de Deus e Zélia marcaram gerações nos bailes e nos palcos do Brasil afora. Agora convertidos ao Evangelho, a história dos dois se transforma em livro numa obra composta pelo jornalista Carlos Skarlack, falecido em janeiro deste ano, vítima de uma endocardite bacteriana na válvula do coração.
Intitulado “João de Deus e Zélia – Um DNA Musical” a obra certamente representa uma das páginas mais importantes da arte musical em Mossoró e está agora na sua fase de pré-venda para garantir a sua publicação.
O exemplar custa R$ 50,00 e pode ser feito pelo Pix de Zélia: (84) 9.8887-3018, sendo que logo após o depósito, o comprovante deverá ser remetido ao mesmo número para sua conferência. O livro será entregue ao comprador na ocasião do lançamento.
João de Deus nasceu no dia 16 de junho de 1949, em Caraúbas. Sendo Dia de Corpus Christi, seus pais homenagearam o herdeiro, que veio ao mundo abençoado pelos céus. Filho de José Frontin da Silva e de Adália Iracema da Silva, ambos foram rigorosos em sua educação familiar.
A despeito de ser amante de boa música, o pai de João de Deus não o educou com o objetivo de se tornar um músico profissional, mas o amor pela música sempre bateu mais forte em seu coração. Daí, das brincadeiras até sua profissionalização, foi apenas uma questão de tempo.
Influenciado pelos ensaios da Banda Apaches, de João de Orestes e Cícero Bezerra, João adentrou no universo musical ainda um garoto e nunca mais saiu, se tornando uma referência, principalmente quando empunhava a sua guitarra.
Zélia Maria nasceu no dia 11 de agosto de 1951 e criada na Rua Epitácio Pessoa, no bairro Bom Jardim, em Mossoró (RN) e desde o berço, destacou-se entre os demais 13 filhos de João Ferreira de Souza e Francisca Sabina de Souza.
“Nem meu pai nem minha mãe tocavam instrumento musical. Mas meu irmão Manoel Ferreira tocava trombone na Banda de Música de Mossoró. Já meu irmão José Ferreira tocava percussão também na Banda de Música Municipal. Meu outro irmão Alcione Ferreira tocava sanfona e era sargento da Marinha, enquanto João Ferreira tocava maracas.” Conta Zélia na obra, detalhando como nasceu a sua experiência no universo musical, tendo ainda o privilégio de ter sido aluna do maestro Arthur Paraguai, um dos nomes mais importantes da música em Mossoró, sendo inclusive homenageado como patrono da Banda Musical Oficial do Município.
