César Santos /defato.com
Tornou-se insustentável a relação político-administrativa entre o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB), e o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). Não romperam, ainda, mas caminham para rumos opostos.
Os dois não se entendem faz tempo, mas a relação se deteriorou nos últimos dois meses, com a “lipo” que o chefe do Executivo fez no duodécimo do Legislativo. Em média, R$ 1 milhão a menos por mês.
A ofensiva na saúde financeira da Câmara tem o propósito de tirar a influência do presidente da Casa no processo político-eleitoral. Lawrence sabe disso e, a partir daí, deve buscar outro rumo.
O rompimento, porém, pode ser evitado, se o prefeito voltar a tratar o presidente da Câmara como parceiro político, algo que, neste momento, está fora de cogitação.
Lawrence é consciente da arma que tem em mãos, capaz de jogar para os ares a imagem do inquilino do Palácio da Resistência. Se perguntar a Lawrence se vai jogar o jogo como propõe o prefeito, ele responderá que o tempo (próximo) dará a resposta.
É aguardar, então.