Allyson Bezerra (União Brasil) chegou à Prefeitura de Mossoró à base da palavra flácida, porém, encantadora.
Em 2018, elegeu-se deputado estadual fazendo discurso contra as oligarquias, acusando as famílias Maia, Alves, Rosado, Faria de governar para os parentes.
Em 2020, repetiu o discurso e deu certo. A essa altura, ele já estava abraçado com as oligarquias Maia e Faria e sob a liderança do ex-senador José Agripino Maia, nome emblemático da velha política.
Ao assumir a Prefeitura em 2021, seguiu brincando com a verdade ao afirmar que estava recebendo um “rombo” nas contas públicas de R$ 1 bilhão, quando a dívida era de R$ 233,2 milhões naquele momento.
Transformar a mentira em verdade era uma carta de garantia para o desmantelo nas contas públicas que viria no futuro, como de fato veio: a dívida atual é de R$ 610 milhões.
A estratégia pinoquiana ganhou novo capítulo nesta semana. Cobrado sobre o abandono do Estádio Nogueirão, ele disse, sem gaguejar, que quando assumiu a Prefeitura o estádio estava fechado há três anos.
Os repórteres seguraram a risada.
Todo mundo sabe que nunca na história o estádio Manoel Leonardo Nogueira ficou três anos fechados. Na verdade, nunca foi fechado na gestão da Liga Desportiva Mossoroense (LDM). Ocorreram intervenções, mas não houve fechamento e abandono como acontece hoje.
O que chama a atenção é que Allyson aposta que as pessoas vão continuar acreditando em suas mentiras, sem dá credito à máxima que diz: MENTIRA TEM PERNAS CURTAS.
COLUNA CÉSAR SANTOS / JORNAL DE FATO