De forma até criminosa, a Prefeitura Municipal de Mossoró tem “boicotado” usuárias mossoroenses de terem acesso aos serviços oferecidos pelo Hospital da Mulher Parteira Maria Correia a 63 municípios potiguares.
Não é difícil encontrar nos corredores ou à espera de atendimentos, mulheres de várias cidades circunvizinhas no HM e, estranhamente (ou não), pouquíssimas residentes de Mossoró sendo atendidas pelo simples fato de que não foram reguladas em suas unidades de saúde para receberem os devidos cuidados naquele equipamento hospitalar.
Em alguns casos, e percebendo o “distanciamento” do público feminino mossoroense, diretores já realizaram até busca ativa de pessoas e estas alegaram que não receberam qualquer notificação para estarem presentes nos seus dias de consulta.
No entanto, tanto a Prefeitura, como vereadores apoiadores da atual gestão, não perdem tempo em visitar o Hospital, na tentativa de encontrar qualquer motivo para diminuir aquela unidade hospitalar que tem se tornado referência na região no que diz respeito ao atendimento à saúde da mulher.
Como um dos motes, o fato de alguns ambientes do Hospital ainda estarem fechados, ignorando mais de 7 mil atendimentos realizados no ano passado e a abertura de novos serviços ofertados quase que a cada mês, de acordo com o planejamento feito pelo próprio Governo do Estado deste a sua inauguração.
Ironicamente (ou maldosamente), os números do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia poderiam ser ainda maiores, se a Prefeitura de Mossoró, ao invés de se utilizar da politicagem miúda, rasteira, se dignasse a ser parceira do empreendimento, onde todos ganhariam, principalmente as mulheres da cidade de Mossoró.
Prefeitura de Mossoró tenta “boicotar” serviços oferecidos de graça às mossoroenses pelo Hospital da Mulher
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