Ao todo, em 2022, o estado foi responsável por 11,9 milhões de barris de petróleo, o que corresponde a 41,17% dos 32,0 milhões produzidos em todo país
entorno, fomento ao empreendedorismo e oportunidades aos pequenos negócios. A cadeia de petróleo necessita de uma cadeia de fornecedores em vários níveis ao longo das suas atividades, gerando inúmeras oportunidades às empresas locais para o fornecimento de bens e serviços.
O especialista do Sebrae/RN aponta ainda as boas expectativas para o Rio Grande do Norte com a chegada das “Junior Oils”, as operadoras independentes, que fecharam negócios de exploração na Bacia Potiguar com a Petrobras para os próximos anos.
“A entrada no mercado desses operadores a partir de 2019 incrementou sobremaneira a produção de petróleo e gás na Bacia Potiguar, com investimentos na revitalização dos campos, aumento da vida produtiva desses campos, manutenção da indústria e prestação de serviços locais e aumento de empregos e royalties nos municípios produtores. Foi dada uma nova dinâmica no mercado local com forte impacto na cadeia de fornecedores. Segundo a ABPIP – Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás, a tendência de crescimento até 2025 é de 122% , ou seja, um forte impacto a curto prazo”, complementa.
Produção de gás natural volta a crescer
A produção de gás natural no Rio Grande do Norte em terra voltou a apresentar crescimento após sucessivas quedas ano a ano. Em 2022, a produção em terra foi de 283,7 milhões de m³, número mais alto em 10 anos. O maior índice até então havia sido em 2013, com 277,5 milhões de m³. A produção em mar de gás natural atingiu seu menor índice em 10 anos, segundo dados da ANP. De 268,4 milhões de m³ em 2013, o Estado atingiu 53,2 milhões em 2022, menor número da série.
“A entrada no mercado desses operadores a partir de 2019 incrementou sobremaneira a produção de petróleo e gás na Bacia Potiguar, com investimentos na revitalização dos campos, aumento da vida produtiva desses campos, manutenção da indústria e prestação de serviços locais e aumento de empregos e royalties nos municípios produtores. Foi dada uma nova dinâmica no mercado local com forte impacto na cadeia de fornecedores. Segundo a ABPIP – Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás, a tendência de crescimento até 2025 é de 122% , ou seja, um forte impacto a curto prazo”, complementa.
Produção de gás natural volta a crescer
A produção de gás natural no Rio Grande do Norte em terra voltou a apresentar crescimento após sucessivas quedas ano a ano. Em 2022, a produção em terra foi de 283,7 milhões de m³, número mais alto em 10 anos. O maior índice até então havia sido em 2013, com 277,5 milhões de m³. A produção em mar de gás natural atingiu seu menor índice em 10 anos, segundo dados da ANP. De 268,4 milhões de m³ em 2013, o Estado atingiu 53,2 milhões em 2022, menor número da série.
Segundo os dados da ANP, as quedas da produção de gás natural em terra começaram a serem registradas em 2014 e não pararam desde então. O ano de 2020 marcou o menor índice de produção, com 157,2 milhões de m³. Em 2021, os números voltaram a subir, com 186,5 milhões m³.
ANP
“O programa de desinvestimento da Petrobras no RN ocasionou a hibernação de várias áreas produtoras de gás natural, principalmente no mar, colaborando com a queda na produção de gás no Estado, ao contrário do Brasil, onde houve aumento de investimentos e, por conseguinte, uma elevação na produtividade dos poços, em especial nos campos do pré-sal, que atingiram altos índices de produção. A partir de 2020 a entrada de novas operadoras independentes dinamizou a produção de gás no Estado, aliado a isso assinaturas de contratos e o acesso a UPGN de Guamaré por um novo operador impulsionou a produção de gás e terra no RN”, analisa Robson Matos, analista técnico do Sebrae/RN.
ANP
Números
283,7 – milhões de m³ foi a produção em terra de gás natural no Estado no ano passado
53,2 – milhões de m³ foi a produção em mar de gás natural no Estado no ano passado