Com o tema “Para o Brasil Genocida, Mulheres Negras Apontam a Solução!”, o movimento aborda temáticas como participação política, violências, protagonismo das mulheres na academia, marketing, saúde mental, empreendedorismo, entre outros. O cronograma de atividades, que vem acontecendo de forma virtual, pode ser acompanhado através do site do Instituto Odara e também pelas redes sociais. São 322 atividades por todo o país.
“Queremos ecoar para o Brasil que não é novo o projeto genocida em curso. Queremos dizer, que nós, pessoas negras, sofremos genocídio de diversas formas, muito antes da pandemia da covid-19. E nós, mulheres negras, sujeitas políticas organizadas em todas as esferas da sociedade brasileira, estamos refletindo e apontando soluções para o Brasil, a partir da luta antirracista, antipatriarcal, anticapitalista e pelo Bem Viver!”, do Instituto Odara.
O Julho foi criada em 2013 pelo Instituto da Mulher Negra (Odara) e veio para dá viabilidade ao dia 25, Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina Americana e Caribenha. A mobilização se fortalece a cada edição e hoje é vista como um espaço de grande potência para intensificar o combate ao racismo.
“Além do Odara, a Rede de Mulheres Negras da Região Nordeste e a Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) assumem o papel central de organização desta agenda, que celebra a pluralidade da humanidade das mulheres negras brasileiras e a amplitude e diversidade dos Movimentos de Mulheres Negras atuantes no Brasil”, do Instituto.
Informações e imagem do Instituto da Mulher Negra (Odara).