A situação de Mossoró se complica cada vez mais. Não bastassem trabalhadores terceirizados ocuparem espaços na mídia radiofônica, alertando ao Ministério Público que estão com salários em atraso, agora é a vez de mais serviços se destacarem, negativamente, na mídia. A jornalista Carol Ribeiro publicou em suas redes sociais o apelo feito pelos médicos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da cidade, dando conta de que estão sem receber seus pagamentos há três meses.
Algo que não se admite, uma vez que Mossoró é saúde plena e deveria, com isso, sanar os problemas que, por ventura, possam acontecer. O que isso significa? Que o município recebe verba diretamente do Ministério da Saúde sem interferência alguma. E, com isso, fica uma suposta constatação de que não estaria havendo o devido planejamento financeiro ao bom uso do dinheiro que a Prefeitura de Mossoró recebe.
Segundo a publicação feita por Carol Ribeiro, a empresa Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda (Sama), responsável pelo gerenciamento relacionado ao atendimento médico, confirmou o atraso em dois meses.
Existem servidores terceirizados que trabalham nas Unidades Básicas da Saúde que estão sem receber salários. E olhem que é gente em rojão, pois existem cerca de 40 UBS’s em Mossoró. O pessoal efetivo que atua na saúde, leia-se técnicos de enfermagem e enfermeiros, além do pessoal de apoio, já sinalizam para o devido reconhecimento à categoria. Sem falar que agora a Prefeitura de Mossoró vai ter que reajustar o salário dos enfermeiros em virtude do Piso Nacional.
Em suma, a fama de bom prefeito está caindo e tornando o adjetivo usado pelos lacaios de Allyson Bezerra nas redes sociais se tornar mera lenda: algo que foi dito e não cumprido. Assim como tantas afirmações feitas pelo prefeito que caíram no esquecimento ou foram levados pelo vento. Moradores da periferia já sabem perfeitamente que não se deve confiar em promessas. A cada buraco que se tem na periferia é possível encontrar, por analogia, uma promessa. Isso só a título de comprovação empírica acerca do número interminável de ações ditas pelo prefeito e que acabaram não se concretizando.
Edilson Damasceno
Médicos das UBS’s denunciam atraso salarial de três meses
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