O Ministério da Saúde da Palestina informou que, ao menos, 147 pessoas morreram devido à desnutrição e à fome durante os conflitos
“Não Há fome em Gaza, não existe uma política de fome em Gaza, e eu lhes asseguro que temos o compromisso de alcançar nossos objetivos de guerra”, alertou Netanyahu nas redes sociais.
A Faixa de Gaza é palco de conflitos entre Israel e o Hamas, e diversos palestinos enfrentam a escassez de alimentos, segundo denúncias de agências das Nações Unidas (ONU).
Em meio ao aumento de mortes anunciadas pelo governo palestino, o exército israelense informou, no domingo (27/7), uma “pausa tática” diária de 10 horas para permitir a distribuição de ajuda humanitária, “todos os dias até novo aviso”.

Fome em Gaza
- Notícias sobre a fome em Gaza têm aumentando nos últimos dias, elevando a pressão internacional para que se libere ajuda humanitária para a região.
- O Ministério da Saúde da Palestina afirma que mais de 100 palestinos morreram de fome desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.
- A desnutrição atingiu níveis alarmantes na Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas (ONU) alerta que a entrada de ajuda humanitária no território segue extremamente limitada.
Ainda segundo Netanyahu, o exército israelense continuará lutando até alcançar a “libertação dos reféns e a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas”.
“Eles [Hamas] não existirão mais”, afirmou Netanyahu.
O Ministério da Saúde da Palestina afirmou, nesta segunda, que foram registradas 14 novas mortes nas últimas 24 horas devido à fome e à desnutrição. Com isso, o número total de mortes causadas pela fome chegou a 147, entre elas 88 crianças.
Pausa militar
Segundo comunicado dos militares israelenses, a “pausa na atividade militar para fins humanitários” entra em vigor neste domingo, sempre entre 10h e 20h (horário local).
Os militares acrescentaram que “rotas seguras” serão estabelecidas entre 6h e 23h para permitir o trânsito de comboios da ONU e organizações humanitárias que distribuem alimentos e medicamentos à população de Gaza. “Esta decisão foi coordenada com a ONU e outras organizações internacionais após discussões sobre o assunto”, acrescentou o comunicado.
Ainda de acordo com os militares israelenses, a pausa será implementada em áreas onde atualmente não há presença ativa: Cidade de Gaza (ao norte do enclave), Deir al-Balah (no centro) e Al Mawasi (ao sul).
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