César Santos – defato.com
O prefeito Allyson Bezerra (União) está autorizado a criar três secretarias, 11 cargos de secretários adjuntos, 135 novos cargos comissionados e abrir escritórios fora de Mossoró.
O seu projeto de “reforma administrativa” passou feito rolo compressor na Câmara Municipal em sessão extraordinária nesta sexta-feira, 24.
Isso vai custar mais de R$ 8,2 milhões por ano.
O contribuinte será chamado a pagar.
O mais grave é que o prefeito está criando essa nova estrutura para usar em prol de sua candidatura a governador.
Veja: os cargos comissionados serão distribuídos aos atuais e futuros aliados, e os escritórios “institucionais” servirão de base para a campanha eleitoral antecipada.
O que assusta é que Allyson faz tudo isso na cara das instituições e suas autoridades.
Fazer campanha eleitoral com dinheiro público é crime; usar a estrutura pública para fortalecer projeto eleitoral é crime; distribuir cargos em prol de interesse eleitoral é crime.
Cadê as instituições fiscalizadoras?
Pois bem.
Allyson Bezerra se sente blindado, poderoso e dono de Mossoró.
Ele está sem limites.
E assim continuará se as instituições não cumprirem com as suas obrigações.
O preço será muito alto.
