Como estava previsto em nada acrescentou a “jogada ensaiada” do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra(Solidariedade), em promover uma reunião com os presentantes dos professores. O prefeito reafirmou que não vai cumprir o novo piso salarial dos professores, A reafirmação foi feita durante audiência com representantes do Sindiserpum na tarde de terça-feira(7). Na manhã desta quarta-feira, em assembleia, categoria decide continuar a greve que já atinge cerca de 8 mil crianças.
Aos representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), o chefe do Executivo reafirmou que não vai implantar o novo piso salarial dos professores, conforme já havia comunicado por meio de nota oficial.
Mesmo reafirmando que não vai fazer o pagamento do reajuste, por meio de sua estrutura midiática, como é de praxe, Allyson propagou que está dialogando com os professores e que parte da pauta de reinvindicações havia sido atendida, quando, na verdade, são três dos 11 pontos apresentados pela categoria.
redigido antes mesmo do início da audiência.
O que foi dito pelo prefeito foi repassado aos professores em assembleia na manhã desta quarta-feira, 8. Por unanimidade, a categoria decidiu continuar a greve, como instrumento de pressão para a gestão municipal cumprir a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério.
A greve dos professores já deixou cerca de 8 mil crianças sem aula. O movimento foi deflagrado no dia 23 de fevereiro, exatamente porque o prefeito não se posicionou favorável à implantação do novo piso salarial, com reajuste de 14,95%.
“O tempo de discutir passou, e não há nada controverso. Está tudo claro. Já esperamos demais”, destacou a professora Socorro Freitas,lembrando dos 55 dias em que a gestão demorou para responder um ofício.
Enquanto o prefeito de Mossoró, ignora cumprir a Lei, a população de pais, alunos, e professores vão acumulando prejuízos.
A judicialização da greve já é vista como úmica alternativa para colocar fim ao impasse, provocado pela falta de sensibilidade do gestor municipal.