Confesso que tenho feito todo esforço possível para encontrar na literatura tupiniquim um personagem digno que se assemelhe ao ridículo e caricato prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra(Solidariedade), que usa ternos modernos na linha italiana, contrastando com o chapéu de couro que não tem na a ver com seu perfil e muito menos com a roupa que usa. Ou quando usa coletes de terminadas instituições ou entidades para tentar mostrar engajamento, mas usar um colete a prova de balas para receber integrantes da Força Nacional, ultrapassou a linha do ridículo.
Com Allyson, não há paralelo possível, que se possa traçar. Quando se pensava que nada poderia superar a sua falta de bom senso e narcisismo exagerado, ele sempre surpreende. Embora viva num mundo paralelo(Allyson no País de Mossoró). O prefeito de Mossoró nem se encaixa como personagem de Alice no País das Maravilhas, nem como o lendário Odorico Paraguaçu( personagem de Dias Gomes, interpretado por Paulo Gracindo), tem tão pouco com o mentiroso Pantaleão( Peronagem criado e interpretado por Chico Anísio)
Allyson Bezerra é algo que vai mais além. Embora reúna como suas principais características, o perfil do político coronel, e verborrágico, que ajudam
a construir, uma figura caricata, ele também possui a capacidade de mentir com tanta convicção que acredita na própria mentira e faz com que os que estejam no seu entorno também acreditem e disseminem essas mentiras, como faz Pantaleão.
Mas, marcante mesmo no gestor municipal é seu mundo de ilusões, que transforma o “País de Mossoró”, na cidade, perfeita. Com programas utópicos como “Mossoró Cidade Educação”, ” que tenta passar a imagem de uma gestão que valoriza a educação, quando na verdade, escolas estão sucateadas, e professores em greve, por conta do prefeito se negar a pagar o reajuste do Piso Nacional do Magistério de 14,95%.
A saúde é outro retrato do caos da gestão Allyson Bezerra, como foi mostrado em recente matéria publicada pelo Jornal Defato, que apresenta o cenário é de abandono. Casa velha, material encalhado, entulhos, mato tomando de conta e galinhas soltas no quintal. Não fosse o letreiro na parede, ninguém conseguiria identificar que ali funciona uma unidade de saúde pública. O atendimento médico é feito a sombra de uma arvore. Enfermeiros em greve também lutam pela conquista do piso salarial.
Além da segurança municipal, que tem enfrentado sérios problemas estruturais. Tem sido constante os arrombamentos em prédios públicos e o envolvimento de agentes da guarda civil municipal em polêmicas.
Mesmo assim, cinicamente, Allyson tem dito que Mossoró tem um dos melhores resultados na gestão pública do país, quiça do mundo.
Diante de tal acervo de sandices, os paralelos possíveis em relação a Allyson Bezerra ficam impossíveis de serem traçados com precisão.
Cercado de um séquito que incluía beatas fervorosas (também há as Cajazeiras do Allycionados), um punhado de puxa-saco caricato (candidatos a Dirceu Borboleta não faltam na “corte” do prefeito calça justa e chapéu de couro). Megalomaniáco, ridículo e populista, ele recebe apoio de um punhado de “nossos jornalistas” venais que como já foi dito por outro colega, estão “Matando o Jornalismo de vergonha”.
Outra passagem que lembra nos contornos patéticos as participações de Allyson Bezerra na politica potiguar ainda serão relembrados. Mas, não podíamos esquecer o sumiço de doses de vacinas contra covid-19, e o pagamento de diárias para comitiva desfrutar dos festejos juninos em Campina Grande-PB e Caruarú-PB. A gestão Allyson não é só ridícula e caricata, é também um poço sem fundo de escândalos que envolvem recursos públicos e precisam ser desvendados.
Allyson, com suas mentiras cínicas e deliberadas em todos os graves momentos vivenciados pelo povo mossoroense, rebaixa o cargo de Prefeito de Mossoró, a uma versão digital de uma personagem, ainda como o nome provisório de Allyson Bezerra. Mas, que logo ganhará um lugar na história de Mossoró, como “o prefeito fake”, como bem disse a ex-prefeita Claudia Regina na campanha de 2020.
E viva a calça justa e o chapéu de couro!
Vivas também para o ridículo, o caricato e a mentira!