Segundo a informação de ambientalistas, a terraplanagem, iniciada há poucos dias, está desmantando área de recuperação ambiental, que estava preservada há cerca de 15 anos, por meio do projeto Margem Viva, de recuperação de mata ciliar do rio Mossoró
COLUNA CÉSAR SANTOS – JORNAL DE FATO
Chega à coluna um relato que merece atenção dos órgãos e autoridades responsáveis pelo meio ambiente em Mossoró e que envolve obra importante para a mobilidade urbana da cidade. Trata-se da construção do anel viário que ligará as BRs 110, saída para Areia Branca, com a 304, saída para Fortaleza-CE.
Segundo a informação, a terraplanagem, iniciada há poucos dias, está desmantando área de recuperação ambiental, que estava preservada há cerca de 15 anos, por meio do projeto Margem Viva, de recuperação de mata ciliar do rio Apodi-Mossoró.
Esse projeto é uma parceria firmada entre Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Idema/RN, Petrobras, Prefeitura de Mossoró, Governo Federal e a empresa Cimsal, resultado do Termo de Ajustamento de Conduta 68/2008.
Ambientalistas estão preocupados com o problema, uma vez que após tantos anos de preservação, essa área de recuperação ambiental estaria sofrendo devastação. Pois bem. Esse relato precisa ser checado.
Os órgãos de preservação do meio ambiente devem fiscalizar e a Prefeitura de Mossoró cumprir o dever de recuperar a mata ciliar do rio Apodi-Mossoró.
Sem, claro, prejudicar a importante obra do novo anel viário da cidade.