Gestão do prefeito Allyson está sendo acusada de mobilizar ocupantes de cargos comissionados para confronto com servidores efetivos nas galerias da Câmara Municipal de Mossoró. A ordem é aprovar o PLC 17 que retira direitos dos servidores efetivos
A gestão do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) está sendo acusada de mobilizar ocupantes de cargos comissionados para confronto com servidores efetivos nas galerias da Câmara Municipal de Mossoró. A estratégia é uma forma de garantir a aprovação do Projeto de Lei Complementar PLC 17/2023, que retira direitos das categorias.
Em duas tentativas de aprovar o projeto, nos dias 9 e 13 deste mês, os servidores ocuparam o plenário da Câmara e impediram a votação.
Os comissionados chegaram à sede da Câmara por volta das 6h, uma hora antes da abertura das portas. Eles ocuparam todas as cadeiras das galerias.
Segundo apurou o blog do César Santos, o batalhão do prefeito é formado por detentores de cargos comissionados e, também, por pessoas indicadas por vereadores governistas para emprego nas empresas terceirizadas.
Os servidores públicos efetivos, que lutam contra a retirada de direitos, chegaram por volta das 7h, mas as galerias já estavam ocupadas. Mesmo assim, os manifestantes entraram para dividir os espaços.
Nesse momento o clima é tenso.
Allyson Bezerra determinou que o PLC 17 seja aprovado de qualquer jeito nesta terça-feira, 20. Ele conta com apoio de 17 dos 21 vereadores.
Os servidores públicos efetivos vão deflagrar greve geral a partir de segunda-feira, 26. A paralisação contra a retirada de direitos foi aprovada em assembleia unificada, organizada pelos quatro sindicatos que representam as categorias, realizada nesta segunda-feira, 19.
