Nos quatro anos da última gestão Rosalba Ciarlini, entre 2017 a 2020, a Prefeitura de Mossoró arrecadou R$ 67,6 milhões com IPTU. Já a gestão Allyson Bezerra, entre 2021 a 2024, elevou a arrecadação do mesmo imposto para R$ 176 milhões.
São R$ 107 milhões a mais, aumento de quase 160%.
Numa avaliação rasa, pode ser dito que Rosalba não teve a mesma competência de Allyson para aumentar a receita do IPTU.
Sob o ponto de vista fiscal, ótimo.
No entanto, há duas situações a se observar:
1 – a cobrança humanizada do imposto, principalmente das camadas menos favorecidas, praticada no governo passado, não existe agora.
A população está reclamando de taxas abusivas e a forma agressiva, inclusive por meio judicial, que a gestão Allyson pratica.
2 – Para onde está indo os milhões de reais arrecadados do IPTU? Para obras não é, porque todas são bancadas com recursos de empréstimos.
A única justificativa, plausível, que é preciso oxigenar a receita para bancar os gastos com cargos comissionados, que aumentou 121% nos últimos quatro anos, saltando de R$ 21,2 milhões para R$ 46,9 milhões por ano.
Foi feito o alerta na campanha eleitoral de 2024, mas a grande maioria ignorou o debate sobre a taxa abusiva do IPTU.
Agora, é pagar a conta.
E como diz o ditado: o choro é livre.
O CHORO É LIVRE
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