Ex-presidente é ferido por atirador; investigação foca no Serviço Secreto e colaboração com FBI
A segurança em torno o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está sob intensa análise depois que ele foi ferido por um atirador durante um comício em Butler, Pensilvânia (EUA), no sábado 13. O Serviço Secreto, responsável pela segurança do evento, é o principal alvo das críticas. Em entrevista coletiva na madrugada deste domingo 14, o FBI e a Polícia Estadual da Pensilvânia responderam perguntas, enquanto o Serviço Secreto manteve-se ausente.
Kevin Rojek, agente do FBI em Pittsburgh, afirmou que a investigação está em curso e que ainda não é possível avaliar falhas no sistema de segurança. Segundo Rojek, o incidente será minuciosamente investigado para determinar como o atirador teve acesso ao local e o tipo de armamento usado.
Trump disse que bala perfurou a parte superior de sua orelha direita, mas que está bem. O ataque resultou na morte de uma pessoa e deixou outras duas gravemente feridas. Foto; RRSS
O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, revelou que entre 30 e 40 policiais estavam presentes no evento, mas não soube informar o número exato de agentes do Serviço Secreto. Bivens destacou a dificuldade de garantir a segurança em eventos abertos ao público e afirmou que a investigação buscará identificar possíveis falhas e melhorias.
Denúncias de atividades suspeitas foram recebidas antes do ataque. Relatos nas redes sociais e vídeos mostram pessoas tentando alertar a polícia sobre um indivíduo armado escalando um edifício próximo ao comício. O atirador foi morto segundos após disparar contra Trump por um sniper do Serviço Secreto.
Trump informou que a bala perfurou a parte superior de sua orelha direita, mas que está bem. O ataque também resultou na morte de uma pessoa e deixou outras duas gravemente feridas. As autoridades ainda não divulgaram a identidade do atirador, mas a Associated Press informou tratar-se de um homem branco de 20 anos, residente na Pensilvânia.
Atentado a Trump é crime federal
A motivação do crime permanece desconhecida, e a investigação está sendo liderada pelo FBI, com colaboração das polícias estadual e local. A tentativa de assassinato de um ex-presidente é um crime federal, enquanto os outros casos ficam sob jurisdição estadual.
As autoridades pedem que qualquer informação ou material de gravação do evento seja encaminhado aos canais designados para auxiliar na investigação.
Até o momento, nenhum outro suspeito foi identificado, mas essa possibilidade não foi descartada e está sob investigação. As autoridades também não divulgaram detalhes sobre o número de tiros disparados ou a extensão dos ferimentos de Trump.