O caso aconteceu na Câmara Municipal de Ibaretama, município do Sertão Central do estado vizinho do ceará. Presa desde 2020, a parlamentar é acusada pelo Ministério Publico do Ceará (MPCE) de dar apoio a uma organização criminosa que praticou uma chacina que vitimou sete pessoas em Pedra e Cal, zona rural de Ibaretama.
A Câmara Municipal de Ibaretama, cumpriu na manhã desta quarta-feira, 21, decisão judicial que deu posse à vereadora Edvanda Azevedo (PT). Por videoconferência, ela recebeu o título em uma sala do presídio feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.
A vereadora é acusada pelo Ministério Publico do Ceará (MPCE) de dar apoio a uma organização criminosa que praticou uma chacina que vitimou sete pessoas em Pedra e Cal, zona rural de Ibaretama. Sua prisão foi decretada em dezembro de 2020, ao lado de dois irmãos, suspeitos de envolvimento nos homicídios, incluindo uma criança de sete anos.
No dia 26 de novembro, homens armados invadiram a casa onde as vítimas estavam. As investigações do MP indicam que a vereadora auxiliou os executores. Ela teria dado apoio logístico e material para que os homicídios acontecessem. Edvanda foi presa na data de sua diplomação, em dezembro de 2020. A defesa e a vereadora negam a participação nos crimes.
Juíza titular da 1ª vara civil de Quixadá, Dra. Giselli Lima, atendeu a um pedido da defesa da parlamentar e concedeu liminar mandando o presidente da Câmara, Joverlane Neles (PDT) empossar a vereadora eleita em 2020.
Em pronunciamento, a vereadora defendeu que deve provar sua inocência. “Eu tenho um compromisso com esse munícipio e todos que me conhecem sabe quem eu sou. Ninguém está capaz de estar a par do que aconteceu comigo, mas, se Deus quiser, eu vou provar minha inocência e logo sairei daqui. Não tenho vergonha do que aconteceu porque sou inocente, vou provar e saio daqui de cabeça erguida”, diz Edvanda.
Fonte: opovo.com.br